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segunda-feira, 21 de março de 2011

Análise inversa – A teoria do dedo



Muitas pessoas se queixam que sua relação já não é mais a mesma. Com o passar do tempo, esta é a tendência dos casais, se acomodarem e ficarem sempre na zona de conforto. O raciocínio é simples de entender, mas complicado de aceitar: “as coisas já não estão boas, mas também não faço nada para mudar e nem a termino”. Então, o que nos resta é suspirar e contar para um (a) amigo (a) todas as nossas lamentações.
Mas a proposta hoje é diferente. A teoria do dedo diz que, cada vez que você aponta um dedo para julgar ou culpar alguém, acaba apontando três para si mesmo. Não entendeu? Aponte para a tela do seu computador. Veja que os dedos anelar, médio e mínimo estão todos apontados para você, enquanto o indicador está para frente. E aí chegamos a analise inversa. Antes de reclamar do seu parceiro, analise a você. Para ajudar, responda as perguntas a baixo:
1- Qual foi a última vez que você parou para ouvir sobre o dia dele (a) com verdadeiro interesse?
2- Com a última conquista do seu parceiro (a) você realmente o deu os parabéns com empolgação, como se vitória fosse sua?
3- Qual a última vez que ligou para ele (a) só dizer o que sentia, expressar seus sentimentos?
4- E a última que mandou uma mensagem dizendo “estou pensando em você”?
5- Você ainda sorri ao lembrar dele (a)?
6- Qual a última vez que se pegou simplesmente sonhando acordada ou olhando apenas olhando para uma foto dele (a)?
7- Você ainda o abraça, beija e sorri quando se vêem?
8- Quando foi a última vez que o (a) fez uma surpresa?
Uma relação é uma via de duas mãos, precisamos dar para receber. Abra seus olhos e não apenas seu coração. Muitas vezes os erros estão em nós mesmos. E nunca, absolutamente nunca, tome atitudes baseadas nas ações dos outros. Se ele já não é mais carinhoso, atencioso ou romântico (ou tudo isso), seja você. Fazendo isso, você estará cumprindo seu papel. Não fazendo, estará apenas justificando o erro com mais erros.
“Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa” – O Pequeno Príncipe (Saint-Exupéry)

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